Rita: impactos da covid-19 estão ligados diretamente à queda na quantidade de contribuições
A devastação provocada pela pandemia do novo coronavírus no mundo alterou drasticamente as previsões de crescimento econômico em vários países. Alguns irão amargar um processo mais lento de recuperação, como é o caso do Brasil. Um dos sintomas mais evidentes é o da aposentadoria, que sofrerá as consequências no cenário de pós- -covid-19. A retomada dos serviços do Instituto Nacional de Seguro Social (INSS) trouxe à tona antigas deficiências no atendimento.
Como se não bastasse a histórica letargia do órgão em apreciar os inúmeros pedidos dos segurados, um novo problema surgiu no front. O INSS disputou uma queda de braço recente com os médicos peritos que alegaram falta de condições mínimas e de segurança para avaliar beneficiários que reivindicavam auxílio-doença e aposentadoria por invalidez. Peritos cruzando os braços mais o acúmulo dos pedidos sem análise resultou numa óbvia constatação: o caos. Filas imensas nas portas das agências. Caiu por
terra a tese do isolamento social.